Fiz essa poesia, na semana passada após receber e ler a 9ª Edição da ARCA.
A Arca é uma revista, um jornalzine elaborado pelas Cia Canina de Teatro de Rua e Sem Dono e Cavalo do Cão: teatro, luTa-livre e quebra-galho, com convidades. Uma galera especial, com muita arte potente para mostrar. Por isso eu fiz esse poema, não por meu poema.
É que eles merecem essa moral.
Essa poesia fala do que mais foi dito nessa 9ª Edição, digo assim pois não sei se trabalham com tema, mas o que eu mais vi nessa foi...
E se?
Não fossemos apenas articulações?
Se pudéssemos deixar de ser um número marcado?
Um registro identificado? Se nosso olhar sincero valesse?
se um sorriso espontâneo fosse plausível de crédito?
Se a palavra crédito, não nos remetesse a bancos,
se não fosse necessário existir bancos?
Só os banquinhos pra gente sentar, ao ar livre.
E quando fizéssemos,
não tivéssemos a sensação constante de atrasado,
ou como se devêssemos algo, como se aquilo que eu não produzi,
que nem existe ainda, fosse uma perda.
Como se fruto proveitoso fosse apenas o tempo
que me dedico a fazer rico os outros.
E se eu achasse riqueza maior na minha vida,
ao sentir a poesia arder como larva no peito,
e se fosse isso que senti com a Arca?
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