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Sou leitor de A ARCA

  • Foto do escritor: Eduardo Henrique da Silva
    Eduardo Henrique da Silva
  • 31 de out. de 2020
  • 1 min de leitura

Fiz essa poesia, na semana passada após receber e ler a 9ª Edição da ARCA.

A Arca é uma revista, um jornalzine elaborado pelas Cia Canina de Teatro de Rua e Sem Dono e Cavalo do Cão: teatro, luTa-livre e quebra-galho, com convidades. Uma galera especial, com muita arte potente para mostrar. Por isso eu fiz esse poema, não por meu poema.

É que eles merecem essa moral.

Essa poesia fala do que mais foi dito nessa 9ª Edição, digo assim pois não sei se trabalham com tema, mas o que eu mais vi nessa foi...


E se?


Não fossemos apenas articulações?

Se pudéssemos deixar de ser um número marcado?

Um registro identificado? Se nosso olhar sincero valesse?

se um sorriso espontâneo fosse plausível de crédito?

Se a palavra crédito, não nos remetesse a bancos,

se não fosse necessário existir bancos?

Só os banquinhos pra gente sentar, ao ar livre.

E quando fizéssemos,

não tivéssemos a sensação constante de atrasado,

ou como se devêssemos algo, como se aquilo que eu não produzi,

que nem existe ainda, fosse uma perda.

Como se fruto proveitoso fosse apenas o tempo

que me dedico a fazer rico os outros.

E se eu achasse riqueza maior na minha vida,

ao sentir a poesia arder como larva no peito,

e se fosse isso que senti com a Arca?

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© 2020 Balança a Joeira por Eduardo Henrique

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