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Relação Buraco e minha mãe

  • Foto do escritor: Eduardo Henrique da Silva
    Eduardo Henrique da Silva
  • 8 de abr. de 2024
  • 1 min de leitura

Depois de tanto tempo, demoro um pouco pra pensar e fazer conjecturas a cerca da perda da minha mãe. Esses dias resolvi fazer essa poesia relação. Buraco e minha mãe.


RELAÇÃO BURACO E MINHA MÃE


O buraco que eu caio,

buraco que sinto,

o buraco de minhoca

na distorção do espaço-tempo

no encontro dos universos.

 

Buraco do gargalo,

buraco do cinto que a cada

ano que passa mais alarga,

o buraco do bicho da goiaba.

 

Meus buracos: Dos poros,

do ouvido, do umbigo,

da boca, do orifício anal,

entre outros, etc. e tal.

 

O buraco da camada de

ozônio, das crateras da lua,

buraco na rua, causados

pelo excesso de carros,

o buraco do cheiro do ralo.

 

A infinidade de buracos que

pensando eu sou capaz de achar,

talvez tenha o mesmo tamanho

do BURACO que só aumenta.

Desde que perdi sua presença.

 

Hoje eu penso na saudade dela,

e só o verso que me propõe,

as relações dessas contabilidades.

 

Termino com o final da Parlenda

infantil: HOJE É DOMINGO.


...o touro é valente, bate na gente,

a gente é fraco, cai no buraco,

buraco é fundo, e assim que

LEONICE BÚFALO se foi,

ACABOU MEU MUNDO.

 

O BURACO E MINHA MÃE


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© 2020 Balança a Joeira por Eduardo Henrique

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