OLHODUM
- Eduardo Henrique da Silva
- 4 de jun. de 2023
- 1 min de leitura
Eu estava um dia no lugar que mais gosto de estar e me deparei com olhar que mesmo desplicente me reacendeu a vontade de falar de amor, mesmo em quimera.
OLHODUM
Desconhecida mulher, hoje estou aqui,
Já tem muito tempo, que eu
não desenvolvo sobre o coração.
Indefectível, aquele momento,
em dicotomia, real/fantasia,
que em nulidade, logo se acabou,
NEM DESENROLOU
Triste assumir, soturno, conformado,
Que ando acostumado, na veraz condição.
Quem em salvo conduto, por sentimento mútuo.
Em palavras difíceis, batuques e versos,
Eu canto em vão, forrando minha cama da solidão.
Mas logo te digo, que em contestação,
Desse olhar apenas, que a gente trocou,
Alegrou minha mente, pois já era de fé,
que nunca mais pudesse versar a beleza.
DE UMA MULHER
E canto sem medo, pois sou doutorado
em desilusão. E hora quero apenas,
viver, na simples ilusão, que por total
mistério, nas ações do destino,
um dia ela possa ouvir a canção,
e note que foi seu olhar o motivo,
que trouxe a lembrança do tempo
inocente.
QUE SÓ TECIA AMOR
Eu aprendi com o mestre morais moreira, que
tem o poeta, a dor como companheira.
E por afinidade, que ele bem consente,
Se faz sorridente.
MAS SAIBA ELE MENTE
Só que não é manifesto, não,
Por um viver funesto, não
pois mesmo padecente,
quando sente a chama,
de um olhar mesmo estranho,
te lembra que ainda,
me cabe o brilho.
DO SOL DO AMANHÃ

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