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O axé do incognitivo

  • Foto do escritor: Eduardo Henrique da Silva
    Eduardo Henrique da Silva
  • 18 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Sobre uma vez, que eu estava no único lugar que eu me sinto inteiro e num momento de segundo, eu vi um olhar que cruzou com o meu, eu nem a conheci de verdade mas parece que sim, eu nem sei se vou, mas desse momento eu voltei a poetizar amor, mesmo que não exista.


O Axé do incognitivo


Desconhecida mulher, hoje estou aqui,

Já tem muito tempo, que de sentimento

Eu enferrujado, não desenvolvo sobre o coração.

Indefectível, aquele momento,

em dicotomia, real/fantasia,

que em nulidade, você foi embora,

e nada rolou.


Na real se quer te conheci.


Triste assumir, soturno, conformado,

Que ando acostumado, com a veraz condição.

Quem em salvo conduto, por sentimento mútuo.

Eu me perfaço em palavras difíceis,

batuques e versos, cantando em vão,

forrando minha cama, e deita comigo,

minha solidão.


Mas mulher eu te digo, que em contestação,

desse olhar apenas, que a gente trocou.

Alegrou minha mente, pois já tinha de fé,

que nunca mais pudesse versar a beleza

de uma mulher.


Que só uma vez vi...


Então canto sem medo, doutorado que sou

em desilusão, que hora quero apenas,

viver, em plena ilusão. Que por total

mistério, nas ações do destino,

Um dia ela ouça a canção,

e fique sabendo, cruzei seu olhar,

que me trouxe a lembrança inocente,

do tempo, que eu só versava o amor.


Eu aprendi com o mestre morais moreira, que

tem o poeta, a dor como companheira.

E por afinidade, que ele bem consente,

se faz de sorridente, mas saiba ele mente.


Só que não vá confundir,

Pois não estou aqui,

propondo manifesto,

a um viver funesto.

E eu digo ciente,

vida é caos permanente,

se hoje padecente,

num dia displicente,

assim de repente,

aquela mulher,

que nunca mais eu vi,

me estigou, o desejo,

de ainda estar vivente,

no brilho do sol de amanhã.

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