Esse batuque indefinido que possívelmente vai cair bem pra um certo
Candieiro, que veio de Longe. Por hora diz que quando esse ser invisível
for visto por aí, me avisem.
Ninguém Made in mim.
Vamos dizer, que chegou alguém primeiro?
Definiu pro mundo inteiro, como deve se portar?
E tanto tempo que passou desde o primeiro,
E vc diz mesmo assim, todos devem o respeito.
Tá definido? Só por que já foi escrito?
Tanta coisa se escreveu, nem tudo se obedeceu.
E esse primeiro, malemá que se conhece,
Então vê se me esquece, não me venha apregoar
Só por que lhe convém,
Não me venha empurrar.
Deixa que eu me ajeito,
Eu sou meu, por direito.
Por todos os lados, que se olha.
Tá pronta a cela, cabresto, espora.
E se não tá contente.
Muxinga que cante no lombo
da gente.
Não pedi pra nascer,
Não foi minha opção,
Mas não quero somente,
Ser um sobrevivente.
Então como acusam de
Imoralidade. Quem conclama
um mínimo de dignidade.
De ter a coerência, de
viver aos moldes da própria
Essência.
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