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Invulgar, a vida.

As vezes a gente quer tantas coisas grandiosas que nos esquecemos de pequenos gestos importantes, ou pessoas que vemos todos os dias e queremos mais. A vida é invulgar.


A vida é invulgar. Acordar todos os dias num desalento esperançoso. Já não se sabe mais se dia é noite ou se noite é dia. fim de semana de feriado? Vagamente se lembra quando aguardava com êxtase o fim de semana. Como fazer tais divagações sem soar clamor de piedade, ou transmitir discurso depressivo (apesar que setembro amarelo, então tranquilo). Ou como estar aqui sem ouvir o raso "procure Jesus".


Jesus está com problemas maiores lidando com seus conservadores. A rotina pautada no consumo confundiu as mentes, que não diferem mais felicidade de conforto. A correria é atrás de um qualquer, ou ou montante, tanto faz.


E nós nos esquecemos de coisas mais básicas, como o cafuné, ou a equiparidade.


Que saudades de um cafuné específico que me deu agora (o lóbulo da orelha de minha mãe).


Que dias simples aqueles, se pudesse vislumbrar, nunca teria saído desse colo. Muito fácil ficar aí reclamando, do conforto da sua rede social. Não tem lugar melhor para esta conjectura do que a irrealidade deste campo virtual, se alguém tiver a coragem de ler esta "fábula" até o final.


Já será uma reação e tanto. Seria uma bela reviravolta para esse dramalhão mexicano, se num belo dia, alguém batendo a sua porta, e dizendo, vim apenas lhe dar um abraço, uma vez que li suas insatisfações em rede.


Parei de crer em Deus, quando esgotei o pote inteiro da minha fé na humanidade.

















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