Ta aí uma pergunta que eu só sei responder não sei.
Sem imagem, para simbolizar melhor.
Eu queria dizer AHHHHH! O Amor
Por hora eu só digo. AAAAAIII, o Amor.
Como funciona esse barato?
Eu sentia que era um grande dedicado a este.
Tantas vezes me entreguei com tanto empenho.
como se fosse uma cana, moendo no engenho.
Mas quem moia era meu coração, com a rejeição.
Por favor, sem sentimento de pena, eu não mereço.
Sei bem as tantas que também ofereci desprezo.
Essa poesia não é para suplício.
Eu busco entender, como que para mim o Amor,
só é relação de confisco.
Nesse mundo superficial, quanto mais a entrega,
menos a reciprocidade, pedimos a verdade,
mas geralmente não estamos pronto pra ela.
Como funciona esse barato?
Está ligado a beleza? Se for isso me avisem,
pois eu sou bem desprovido, então já logo desisto.
Está ligado a decisões corretas? Se for me avisem,
pois eu sempre tomo as erradas, e no quesito de Amor,
eu sempre percebo que poderia, quando já foi.
Eu sou esse maltrapilho, fadado ao fracasso?
A paixão é esse corte fino da pele sem sangue,
que dói muito, sem se ver.
Eu não quero desistir, mas cansei de insistir.
Eu não quero achar que nunca, mas não vejo prospecção.
Solidão não é verbo,
mas é palavra cavada do fundo das entranhas
Ela tem a beleza de uma dança bem ensaiada,
mas a tristeza de estar dançando só.
Sentir a delícia de uma dor, é a mentira da(o) poetiza/poeta
É que uma dor é ártico se ela não virar poesia.
E se ela for drástica, ou extrema, vira dramaturgia.
Assim a gente colhe os cacos, sobrevive, sorri no final,
para a platéia poder aplaudir.
Agradece, o que é de praxe, fato.
Com a pergunta que não cala.
Como funciona esse barato?
Comments