Star Wars tá pequena pra essa minha saga, que vou lutando pra não ser sina.
Ando procurando aquele amar,
De se olhar nos olhos, e ver que é isso.
Pode ser um amor de certezas incertas,
mas sentir que é potente.
Pode durar um dia, mas este vivido,
Como fosse durar para sempre.
Pode ser um amor iludido,
Mas de vivência real.
Nada perfeito, um errar
e acertar e se descobrir juntos.
Não quero errar no tempo,
nem perder o compasso,
sem promessas vazias,
nem amor de romance,
que inspire poesias.
Tava bom estar junto,
num dia de semana,
desses bem casuais,
lavar uma louça juntos,
passar um café.
Eu errei muitas vezes,
pois sou de procrastinar,
e quem é dado a isso,
muitas vezes até se dá
conta que o trem chegou,
mas só nota que queria
embarcar, quando já se foi.
Eu sou esse poeta errado,
afinal quem usa a palavra
procrastinar numa poesia?
Se não quem deu muito ruim.
E já que hoje eu ando meio
despido de crença, replico
as falas do baixista canhoto,
inglês, que hoje acabei
reouvindo por acaso.
Vou levando e acreditando
no ontem, quando achava que
ainda estava tudo bem, e minha
hora chegaria, então me atrevia.
Escrevia rabiscos de esperança,
de um amanhã, em sambas de amor,
que dizia quem sabe...
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