Tem vezes que é legal confundir palavras, buscar rabuscos que confundam, me confundam, enlouqueçam e disfarcem bem o que se quer dizer, poeta finge. Já dizia o fingidor.
A Tez da manhã (poesia canção)
Enganando saber o que digo,
Cito Branca é a tez da manhã.
Diteísta velado, disfarço palavras,
E se digo, bem dito,
Não diz o que é,
Cabe bem pra ficar,
Um verso bonito
Parado na forquilha,
antropofobia,
Sinuca de bico,
De onde estou.
Cantando a ciranda,
Da resiliência,
Canção de ninar,
Que me procrastinou.
Noturno irresoluto,
que age em precedência,
cantar somente contos,
sobre seus desencantos.
Pois tem a consciência,
A dor de quem se ausenta,
Tem vera compreensão,
Do que francamente é solidão.
E sonho bem pequeno,
se as besteiras que escrevo,
que engano poesia,
falasse com alguém.
Já quis mudar o mundo,
Mas hoje troco tudo,
Pela simples cegueira,
Da vida faceira que um
dia vivi.
Já dizia o ditado,
quer o errado malandro,
que mundo acabe em barranco,
pra que morra encostado.
Hoje qualquer sorriso,
e nem requer sincero,
que seja trivial,
eu encaro por sensacional.
E sigo meu caminho,
Popular sem amigos,
Sorridente tristonho,
que se faz de palhaço.
Poeta fingidor,
finge que é feliz,
E no convencimento,
o público aplaude,
amanhã tem BIZ.
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