No meu samba se falo de amor, a feição tem sido na face da dor, mas não pense que seja uma fala de desistente, pois sou o mais reincidente dos apaixonados.
A feição do meu samba
Coração que ama chora,
Quando esse amor vai embora.
A dor que já sentiu outrora,
Não quer referir agora.
Mas quase nada nessa vida,
a gente contém,
E quando da conta da dor,
já virou refém,
E aquele arroubo no peito,
de felicidade,
no meu samba se transfigurou,
saudade.
É na madrugada a fora,
Que meu coração conforma,
Mas nota que não dá jeito,
Meu coração demanda o amor,
Mesmo que reste a dor
Mas quase nada nessa vida,
a gente contém,
E quando da conta da dor,
já virou refém,
E aquele arroubo no peito,
de felicidade,
no meu samba se transfigurou,
saudade.
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