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SAMBA DA DESOLAÇÃO

  • Foto do escritor: Eduardo Henrique da Silva
    Eduardo Henrique da Silva
  • 9 de abr.
  • 1 min de leitura

Eu acho massa quando nasce uma canção a partir de uma coisa alegre,

mas as vezes é preciso mergulhar mais profundo. ENFIM


Samba da desolação


Meu coração segue em batelada,

de solidão que agrura o meu peito.

E sai da boca com um gosto amargo

Na poesia que desanda o caldo,

 

Na batucada de insulamento,

Só faz sentido, se desafinar.

No descompasso vou rimando

em vão. Nascendo o

SAMBA, DA DESOLAÇÃO.

 

Às vezes é preciso,

Se mergulhar profundo.

Mesmo que não querendo,

 Verá que na dor,

está seu esplendor.

 

E é de lá que encontra

o seu melhor rimar.

E se vier ser SAMBA

de se admirar.

Sorrindo irá cantar,

Fingindo não sente,

a dor que sentirá. 


 Na madrugada fria,

ou calor de noite enluarada.

Eu vou cantar o samba,

Pois sei nasci pra isso.

disso não duvido

 

E mesmo que a dor,

Me desfaleça,

E nela que eu rimo,

É tudo que eu preciso,

Sem ele não vivo,

De resto nem ligo

Meu Samba é meu suspiro.

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