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Marginalesco

  • Foto do escritor: Eduardo Henrique da Silva
    Eduardo Henrique da Silva
  • 4 de fev. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 11 de mar. de 2021

Nesse mundo dominado pela alta burguesia, onde a ode ao capital é venerada até pelos que se prejudicam por ele, sem saber. E assim, as palavras vão se resignificando. Os fantoches do financeiro esbravejam, "Marginais". Quando me referem assim, me sinto elogiado.


Sendo assim, deu samba


Marginalesco


Você nos chama marginal, por que a gente é da rua!

Você nos trata vagabundo, por que a gente não tem.


Um Holerite no fim do mês, ou apresenta nota fiscal.

Você se sente, maior que a gente, e eu sei, porque.


Você nos trata como caridade, te faz pensar que vai pro céu.

Mas quando tá meio apressado, na rua nem vai nos ver


Mas somos corpos fissuração, do capital a contramão

Talvez você só rejeite a gente, pois somos erupção


E não há revolução, sem erupção


Você se gaba do que tem, mesmo que seja a prestação

Nem reconhece que é apenas, número na multidão

Se um tem muito, milhões tem nada,

Contas não batem, no fim do mês

Talvez você despreze a gente, pois somos rebentação


E não há revolução, sem rebentação

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